Onda da Barrinha
(Soneto da autoria de Manuel Francisco Pinho)
Corpo de onda, bailando, vogando à beira-mar
Lá vai ela provocando e dominando o seu par
Seus olhos são diamantes, são maravilhas
Seus seios são dominantes, como duas ilhas.
Seu traje é um lindo e provocante vestido azul,
E o vento está agitando a brisa, quente do sul.
Sussurrando uma canção, como um alívio,
Lembrando seu belo par num horrível exílio.
Agiganta-se e foge à própria e infeliz vida
Procurando seu bom e tão rico e ditoso lar,
Pois a nuvem lá no céu está desprendida...
Onda da Barrinha, ao seu amor não resiste,
E parte efervescente, morrendo no mar,
Deixando aqui na terra a saudade mais triste...
Imagem nº 1 - Barrinha ao Nascer do Sol.
Poema e Quadro da autoria de Manuel Francisco Gomes Pinho
Ambos retirados da obra - "Barrinha ao Entardecer"
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