O Castro de Ovil (Paramos) e a Necrópole de Gondesende

A História de Paramos bem como a de Esmoriz têm raízes muito antigas. O ser humano procurou estabelecer-se, desde cedo, nestes espaços, procurando aí a sua sobrevivência em comunidade. Observaremos cada caso em pormenor.

Castro de Ovil (Paramos, Concelho de Espinho)

Decerto que muitos já conheceriam o Castro de Ovil, cujos vestígios arqueológicos remontam ao século II a.C, data anterior à ocupação romana. De acordo com os investigadores, é provável que aí tivessem existido estruturas habitacionais de planta circular. Também foram encontrados alguns fragmentos cerâmicos.

Ficaria assim atestada a presença remota do ser humano no espaço que hoje corresponde a Paramos, não sabendo se esta comunidade pré-romana se expandiu até Esmoriz.

Imagem nº 1 - O Castro de Ovil em Paramos remontará ao século II A.C.

Fotografia da autoria de LSilva1969; Veja-se então: http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/71009/  

e

http://mjfs.wordpress.com/2007/12/22/castro-ovil-paramos-espinho/

Gondesende (Esmoriz, Concelho de Ovar)

De acordo com Aires de Amorim (na sua obra "Esmoriz e a sua História", p. 17), foi ainda encontrada uma necrópole em Gondesende (Esmoriz), datada do período de invasões e domínio dos povos bárbaros (suevos e visigodos) na Península Ibérica (séculos V-VIII d.C.).
Ao todo, foram descobertas 24 sepulturas e alguns restos ósseos.

Imagem nº 2 - Os povos bárbaros em acção!

Retirado de: http://historia10.wordpress.com/2008/12/03/a-queda-do-imperio-romano-do-ocidente-as-invasoes-barbaras/

Posteriormente, chegaram as invasões muçulmanas, em 711 d.C. Também Esmoriz terá ficado sob o domínio muçulmano, libertando-se de tal jugo graças ao processo de Reconquista Cristã. Aí apareceram os cavaleiros Ermerico e Gundesindo que acabaram por dar os seus nomes a Esmoriz e Gondesende, respectivamente.