Muitos já acederam ao comunicado da Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz (distribuído por inúmeras caixas de correio), outros nem por isso! De qualquer das formas, passamos a transcrever os excertos mais importantes do mesmo, de forma a que todos possam consultar.
"Caros/as Conterrâneos/as,
Dirijo-me a todos vós no cumprimento do elevado propósito do esclarecimento devido a todos os cidadãos da nossa terra (...) Muitos de vós não estareis ao corrente do que se tem passado, dos obstáculos impensáveis que têm sido, levianamente, levantados unicamente por sede de poder.
Aceitei ser candidata e, tendo sido eleita, sou Presidente da Junta, a sua responsável máxima, pugnando por que sejam cumpridas as tarefas e as obrigações devidas pela Autarquia, mau grado a oposição interna que, inacreditavelmente, sempre me foi movida por elementos do meu próprio executivo, nomeadamente o Secretário, o Tesoureiro e uma Vogal.
Na minha ausência, por motivo de doença, o Sr. Secretário foi, temporariamente, o meu substituto legal na Junta e, por ventura tendo-lhe ganho o gosto, tratou de minar a lealdade e confiança que me era devida (...).
Fazer como tem feito o Tesoureiro, o Sr. Justino Monteiro, negando os pagamentos aos fornecedores e credores da Junta, sem qualquer justificação legal, senão por oposição à orientação da responsável, carece de ética democrática e raia a desobediência criminosa.
Fazer como tem feito o Secretário, Sr. Jerónimo Alves, na tentativa de ocupar um lugar que nunca submeteu a escrutínio da população, boicotando todas as tentativas de trabalho coerente e alheando-se das realizações da Junta, subtraindo-lhes assim o sentido de unidade e harmonia colectiva, aproxima-se de traição aos cidadãos de Esmoriz, aos eleitores e ao partido pelo qual foi eleito.
Os dois referidos e a Vogal, Sra. Alzira Santos, têm boicotado as mais simples tentativas de realização das competências da Junta, recusando-se a assinar actas sem apresentar justificação escrita, impedindo deliberações, das mais correntes às mais importantes, boicotando e faltando às reuniões do executivo, fazendo coro contra o normal funcionamento dos serviços, tornando-se, assim, mais oposição que a oposição dos partidos adversários e paralisando a Junta e a sua capacidade de promover o bem público.(...)
O meu sentido e determinação de serviço público exige de mim que não desista e, porque não desisti, os que queriam o lugar que, legitimamente, ocupo, tentaram bloquear o executivo renunciando ao mandato. (...)
Porque sou uma mulher de causas, tudo farei para defender os interesses dos esmorizenses. (...)
Se esperavam de mim que fosse submissa a interesses pessoais e particulares, incapaz de traçar livremente objectivos prioritários e de alcance social mais vasto, enganaram-se. Tenho ideais e valores de que não abdico e que passam pelo interesse geral de todos os nossos concidadãos. (...)
Levarei o mandato até ao fim no propósito de cumprir o que me propus e de encontrar as pontes de entendimento que a nossa Cidade precisa e a Junta tem o dever de alcançar.
Conto com todos os esmorizenses de boa fé. Podem contar comigo".
Esmoriz, 12 de Setembro de 2012
Assinado pela Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz - Maria do Rosário Loureiro Relva
(Segue-se ainda, em anexo, uma lista com a obra reclamada pela Presidente da Junta)
Imagem nº 1 - Rosário Relva não poupa duras críticas a Jerónimo Alves e Justino Monteiro, elementos demissionários.
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