No dia 29 de Março de 2017, a Rádio Voz de Esmoriz assinalou 30 anos de existência, um marco que não passou despercebido aos actuais dirigentes da Comissão de Melhoramentos de Esmoriz. Dentro deste contexto, a equipa liderada por Agostinho Fardilha procurou, à semelhança do ano anterior, realizar uma tertúlia intelectual e uma exposição, desta feita, direccionadas para as comemorações do aniversário da rádio.
A afluência foi considerável. Mais de cem pessoas estiveram presentes no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz para assistir a um serão repleto de músicas dos mais diversos estilos (musica country, fado, musica tradicional portuguesa, pop). Além disso, registou-se a declamação de poemas por parte de alguns cidadãos. E claro ainda houve tempo para uma performance teatral. Foi sem, dúvida, uma tertúlia que fez jus ao seu nome "Viva Quem Canta". Como se diz na gíria, a poesia é música, e a música é poesia - e claro, Esmoriz tem os seus próprios músicos e poetas.
Ao longo da tertúlia, actuariam nomes/bandas como - Agostinho Fardilha, Mário Luís e Emanuel Pinto (este inicialmente no piano e depois apresentando individualmente, através do seu canto, os seus temas mais recentes), o Grupo de Baladas Nostalgia (com Artur Brito, Maria Clara Pinheiro e Manuel Brito a cantarem música tradicional, evocando nomes como Luiz Goes, Pedro Barroso ou Cesária Évora), Monsieur Dupont (animou com as suas melodias em francês), Rúben Pinto (também apresentou os seus trabalhos mais recentes), Rui Tavares (um jovem talento na arte do canto e do violino), e por fim, o Grupo Capas Negras evidenciou-se com uma "Desgarrada" (declamação musical de uma série de quadras populares satíricas da autoria do poeta António Aleixo) e com os célebres fados de Coimbra.
Na poesia, Fernando Sousa recitou com a sua natural expressividade, e o escritor Francisco Pinho declamou versos sobre a Barrinha de Esmoriz.
Quanto à performance teatral, é de realçar a apresentação de um excerto da peça comediante "As Minhas Sogras" que foi protagonizada pelo Grupo de Teatro Renascer.
No final da tertúlia realizada no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, Agostinho Fardilha vincou o facto de se ter registado uma casa praticamente cheia e recordou, de forma comovida, a coragem e o arrojo de Orlando Santos, fundador da Rádio Voz de Esmoriz a 29 de Março de 1987. Sempre que o nome de Orlando era pronunciado por cada um dos protagonistas, soltavam-se imediatamente vários aplausos provenientes do público. O seu legado foi notavelmente reconhecido!
O encerramento das actividades decorreria no átrio da Junta de Freguesia de Esmoriz, onde foi inaugurada uma exposição de equipamentos primitivos e de fotografias marcantes da Rádio Voz de Esmoriz. Houve ainda um grande bolo e muitas bebidas para todos os que desejaram celebrar o momento. Estiveram ainda presentes muitas personalidades bem conhecidas da cidade de Esmoriz e do concelho de Ovar.
Foi, pois, um dia histórico!
Segue-se a Foto-Reportagem da nossa autoria.
A afluência foi considerável. Mais de cem pessoas estiveram presentes no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz para assistir a um serão repleto de músicas dos mais diversos estilos (musica country, fado, musica tradicional portuguesa, pop). Além disso, registou-se a declamação de poemas por parte de alguns cidadãos. E claro ainda houve tempo para uma performance teatral. Foi sem, dúvida, uma tertúlia que fez jus ao seu nome "Viva Quem Canta". Como se diz na gíria, a poesia é música, e a música é poesia - e claro, Esmoriz tem os seus próprios músicos e poetas.
Ao longo da tertúlia, actuariam nomes/bandas como - Agostinho Fardilha, Mário Luís e Emanuel Pinto (este inicialmente no piano e depois apresentando individualmente, através do seu canto, os seus temas mais recentes), o Grupo de Baladas Nostalgia (com Artur Brito, Maria Clara Pinheiro e Manuel Brito a cantarem música tradicional, evocando nomes como Luiz Goes, Pedro Barroso ou Cesária Évora), Monsieur Dupont (animou com as suas melodias em francês), Rúben Pinto (também apresentou os seus trabalhos mais recentes), Rui Tavares (um jovem talento na arte do canto e do violino), e por fim, o Grupo Capas Negras evidenciou-se com uma "Desgarrada" (declamação musical de uma série de quadras populares satíricas da autoria do poeta António Aleixo) e com os célebres fados de Coimbra.
Na poesia, Fernando Sousa recitou com a sua natural expressividade, e o escritor Francisco Pinho declamou versos sobre a Barrinha de Esmoriz.
Quanto à performance teatral, é de realçar a apresentação de um excerto da peça comediante "As Minhas Sogras" que foi protagonizada pelo Grupo de Teatro Renascer.
No final da tertúlia realizada no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, Agostinho Fardilha vincou o facto de se ter registado uma casa praticamente cheia e recordou, de forma comovida, a coragem e o arrojo de Orlando Santos, fundador da Rádio Voz de Esmoriz a 29 de Março de 1987. Sempre que o nome de Orlando era pronunciado por cada um dos protagonistas, soltavam-se imediatamente vários aplausos provenientes do público. O seu legado foi notavelmente reconhecido!
O encerramento das actividades decorreria no átrio da Junta de Freguesia de Esmoriz, onde foi inaugurada uma exposição de equipamentos primitivos e de fotografias marcantes da Rádio Voz de Esmoriz. Houve ainda um grande bolo e muitas bebidas para todos os que desejaram celebrar o momento. Estiveram ainda presentes muitas personalidades bem conhecidas da cidade de Esmoriz e do concelho de Ovar.
Foi, pois, um dia histórico!
Segue-se a Foto-Reportagem da nossa autoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário