Recentemente, realizamos duas sondagens que visavam conhecer o grau de satisfação dos nossos leitores em relação ao estado actual da Junta de Freguesia de Esmoriz e até do nosso País.
Na primeira sondagem, os esmorizenses demonstraram a sua insatisfação pelo governo dos socialistas em Esmoriz. É verdade que Rosário Relva, Presidente da Junta, e os seus restantes colegas (Jerónimo Alves, Justino Monteiro...) conseguiram saldar algumas dívidas provenientes de mandatos anteriores e até adquirir um bobcat. Mas não chega! Era necessário que existisse espírito de equipa, algo que nunca existiu. Assim sendo, a ausência de harmonia e coesão gerou escândalos do conhecimento público, manchando assim a imagem da Cidade e do Povo de Esmoriz no exterior. Por outro lado, o povo lamenta a ausência de obra. Aliás, basta recordar que as últimas grandes empreitadas em Esmoriz (Avenida da Praia, Novo Parque do Buçaquinho e Requalificação das principais artérias urbanas/EsmorizTur) se devem à Câmara Municipal de Ovar.
Dentro deste contexto, Rosário Relva (32 votos negativos recebidos) e o trio discordante (33 votos negativos recebidos) foram bastante penalizados.
Por seu turno, o PSD (4 votos negativos recebidos) e o Grupo dos Independentes por Esmoriz (2 votos negativos recebidos) também foram responsabilizados pela sua passividade ou excessiva tolerância. Estes também chegaram a ser acusados de tacticismo político. Mas de qualquer das formas, foram menos penalizados visto que têm naturalmente menos responsabilidades do que o partido que está no poder.
Esperemos que venha agora uma Comissão Administrativa (solução mais económica para a nossa Cidade) mas tudo dependerá da decisão dos organismos centrais.
Por fim, relanço o apelo às 4 personalidades que estiveram no epicentro do conflito - Por favor, não se recandidatem (por uma questão de bom senso diante do nosso povo, ou até para protecção da vossa imagem) ou caso ignorem este meu pedido, pelo menos, peço-vos para que não voltem a integrar a mesma lista porque os senhores são completamente incompatíveis.
Opções de
Voto
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Votos
recebidos
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Percentagem
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a)
Rosário Relva. A Presidente não consegue controlar as incidências, para além
de estar envolvida em polémicas.
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32
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45%
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b) O trio
litigante. Jerónimo Alves, Justino Monteiro e Alzira Santos fizeram
"vida difícil" à Presidente da Junta, procurando a demissão desta.
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33
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46%
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c) O PSD
porque tem alimentando esta situação, demonstrando uma total passividade e
neutralidade.
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4
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5%
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d) d) O
Grupo dos Independentes por Esmoriz que tem demonstrado uma conduta pouco
coerente.
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2
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2%
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Total
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71
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98-100%
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Tabela nº 1 - Resultados da Sondagem - Partindo do princípio que todos são culpados pela
situação na Junta, gostaríamos de conhecer uma opinião mais concreta dos
esmorizenses sobre quem serão os PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS pela actual crise
política visível na Freguesia?
Imagem nº 1 - O PS de Esmoriz terá que mudar urgentemente a sua conduta, senão arrisca-se a sofrer uma tremenda derrota nas próximas eleições da Junta. Por seu turno, o PSD e uma candidatura independente bem organizada podem surpreender nas próximas eleições autárquicas.
Fotografia retirada do site do OvarNews
A nível nacional, cresce, a passos largos, a contestação ao governo de Passos Coelho, contestação essa que é proveniente até de todos os quadrantes políticos, desde a esquerda até à direita. O povo está farto de austeridade excessiva, quando esta é sempre aplicada aos mesmos do costume. Como se não bastasse, as metas do défice não foram atingidas e por isso, a coligação falhou estrondosamente nessa linha. Austeridade a mais não costuma ser bom prenúncio para qualquer economia, segundo o que o FMI e até personalidades da Troika afirmaram ainda neste ano. Entretanto, o desemprego vai atingindo recordes históricos, causando razias entre os mais jovens (que, cada vez mais, preferem emigrar) e as pessoas na casa dos 40-60 anos que são tratadas, neste país, como autênticos trapos (desculpem-me o termo). De facto, um país que não aposta no seu futuro (jovens qualificados que rumam ao estrangeiro por ausência de oportunidades) e ignora a experiência das pessoas que já têm décadas de trabalho, não merece ir longe.
Não, não somos o melhor povo do mundo, como dizia o sr. Vítor Gaspar, ministro das Finanças (vá lá, é sinal de que já não somos piegas como disse o outro). No passado, é verdade que chegamos a ser o melhor povo do mundo aquando dos Descobrimentos Marítimos. Nesses tempos mais recuados, muitos eram os portugueses que se lançavam ao mar, enfrentando as tempestades, os mares adversos, os piratas e corsários, bem como as frotas das outras nações que desejavam apoderar-se de novos territórios. Chegamos à Índia, ao Brasil, dobramos o Cabo Bojador e o Cabo da Boa Esperança, encetamos conversações com a China e o Japão! Ainda há investigadores que defendem que foi um português que descobriu a Austrália, antecipando-se assim aos ingleses! Estávamos nos séculos XV-XVII, altura em que atiramos com Miguel de Vasconcelos (um traidor português que era Secretário de Estado que servia assim o rei espanhol Filipe III) pela janela fora e restauramos a independência em 1640 (é claro que não defendemos uma guerra civil nem atentados contra ninguém - aliás, isso destruiria irremediavelmente a nossa nação - é essencial que a economia e o país cresçam, de forma democrática, em climas de paz e estabilidade).
Mas nesses tempos mais recuados, certo é que ninguém gozava nem subestimava o povo português! Aonde estava a Alemanha de Merkel nessa altura? A Alemanha nem sequer existia enquanto nação unificada (algo que só acontece no século XIX com a acção de Otto von Bismarck). O mesmo se pode dizer da Itália.
E a França e a Inglaterra??? Estavam sempre envolvidas em conflitos bélicos: Guerra dos Cem Anos (séculos XIV-XV), a Guerra das Rosas (século XV), guerras religiosas e políticas (que se estenderam durante quase toda a Idade Moderna)...
Nestas eras, nomes como o Infante D. Henrique, Luís Vaz de Camões, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque (etc.) impunham respeito em todo o Mundo.
Hoje, o povo português não está ao nível desses tempos, porque se estivesse, não apoiava os Jardins, as Felgueiras e os Isaltinos deste país. Não necessitamos destes "heróis locais habilidosos" que existem de Norte a Sul do País. É necessário que os portugueses (muitos já abriram os olhos, outros terão de os abrir ainda) acordem e se manifestem acerrimamente contra o chico-espertismo, a corrupção, os tachos, as cunhas... É isso que está a destruir o nosso país. Afinal, tudo é uma questão de mentalidade que tem de mudar no campo político e nos restantes sectores da sociedade.
Por isso, está na hora de dizer basta. Os srs. políticos (deputados do governo e da oposição) têm de reduzir parcialmente os seus salários (dando o exemplo, em termos de sacrifícios), deixar de adquirir carros de luxo, deixar de ter 9 choferes, não comprar submarinos, não conceder pensões chorudas a quem deixa a carreira política... Existem regalias que são uma completa afronta ao povo que passa cada vez mais dificuldades (e até fome!). Se os nossos deputados não aderirem ao sacrifício, só merecem o descrédito do zé-povinho que vai ser de novo o único sacrificado.
Nos últimos 10 anos, tivemos azares com os nossos governantes (sobretudo nos últimos 5 anos, com os mandatos desastrosos de José Sócrates, que anda agora a estudar em Paris, e de Passos Coelho, um homem que ainda consegue, contra todas as expectativas, manter Miguel Relvas no seu governo) e por isso, eles devem ser também responsabilizados pela crise actual.
Para além do fracasso da coligação PSD-PP, a verdade é que não vejo ninguém que me encante verdadeiramente na oposição. Aliás, António José Seguro tomaria praticamente as mesmas medidas. O discurso de solidariedade com o povo, só pega na oposição e nas campanhas eleitorais, de forma a ganhar popularidade/votos. Quando chegam ao poder, todos se esquecem das promessas anteriormente feitas. Estou farto e parece que vão forçar o Cusco de Esmoriz a votar, de novo, em branco, por ausência de alternativas decentes nas eleições legislativas!
Já agora fiquem com a opinião dos leitores sobre o governo de Passos Coelho:
Opções de Voto
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Votos
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Percentagem
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a) Muito positivo.
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5
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8%
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b) Minimamente positivo.
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14
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22%
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c) Negativo
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18
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29%
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d) Descalabro Total
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24
|
39%
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Total
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61
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98-100%
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Tabela nº 1 - Resultados da sondagem - Como avalia o desempenho actual do governo de Passos Coelho? Apenas 30% dos leitores conferem nota positiva aos nossos governantes.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2829248&page=-1
ResponderExcluirA situação da Junta de Freguesia de Esmoriz até já vem... no Diário de Notícias.