ESCOLA DA RELVA
(Soneto da autoria de Agostinho Fardilha)
Se pudesse voltar a ter sete anos,
Se pudesse tornar a ir à escola,
Levava a tiracolo uma sacola,
Carregada de sonhos e de enganos.
Carregaria um bilião de planos,
E levaria escondida uma bola,
Amiga clandestina que viola
As regras, e castiga desenganos.
Correria, voaria, rua fora
Descalço sobre as pedras da calçada
Brincaria, no recreio, como outrora.
A "Faculdade da Relva" é caminhada
Que comecei com outros numa aurora
De saber, hoje e sempre, inacabada!...
(Soneto da autoria de Agostinho Fardilha)
Se pudesse voltar a ter sete anos,
Se pudesse tornar a ir à escola,
Levava a tiracolo uma sacola,
Carregada de sonhos e de enganos.
Carregaria um bilião de planos,
E levaria escondida uma bola,
Amiga clandestina que viola
As regras, e castiga desenganos.
Correria, voaria, rua fora
Descalço sobre as pedras da calçada
Brincaria, no recreio, como outrora.
A "Faculdade da Relva" é caminhada
Que comecei com outros numa aurora
De saber, hoje e sempre, inacabada!...
Foto - H. A.
Este poema foi escrito por um grande esmorizense que tem orgulho na sua cidade. O Sr. Agostinho Fardilha recordou uma escola que muito ofereceu aos cidadãos, sem exigir nada em troca. Muitos aprenderam a ler aqui em tempos difíceis, e claro a gratidão só poderia ser enorme. O soneto foi redigido em Junho de 2007, e recorda o legado desta "universidade" para muita boa gente.
Nota-Extra: Esta é a rubrica que havíamos prometido iniciar em 2017, trazendo duas publicações poéticas por mês que fossem redigidas por escritores cá da terra.
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