Apesar de ainda não existir qualquer decisão oficial sobre a possibilidade de ser decretado Estado de Emergência Nacional, a verdade é que a Autoridade de Saúde Regional do Centro e o Governo terão acedido aos recorrentes alertas municipais bem como à realidade difícil que se vislumbra neste momento no concelho.
Dentro deste contexto, Ovar irá ser regido mediante a observação de um estado de calamidade pública (decretado pelo Governo) e outro de quarentena preventivo (assumido pelas entidades de saúde).
Neste momento, existem já cerca de 30 infectados pelo COVID-19 no concelho de Ovar, cenário que motivou estas decisões mais drásticas de forma a conter o surto.
Por outras palavras, ninguém pode entrar e sair do concelho de Ovar, a não ser que esteja munido de uma autorização especial e certificada para o fazer. A circulação dentro do mesmo só se fará para fins essenciais (alimentação, medicamentos, consultas..), pelo que os estabelecimentos não-essenciais à subsistência terão que suspender as suas funções.
É certo que esperamos mais pormenores sobre como este processo será efectuado. Terá que haver articulação com as autoridades, métodos de aplicação e regras concretas para que ocorram resultados positivos. A capacidade de resposta de supermercados e farmácias do concelho terá que ser reforçada, porque aguardam-se inúmeras filas.
Esta condição agora imposta deverá ser respeitada, de forma obrigatória, pelos cidadãos já a partir de amanhã até ao próximo dia 4 de Abril. Existe a possibilidade de vir a ser renovada se o surto não for travado no concelho.
Direitos da Foto - Pedro Correia / Arquivo Global Imagens
Eu vivo em Esmoriz e trabalho em Silvalde, sou obrigado a faltar? O patrão paga o salário por inteiro, sim ou nao
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