Nos últimos dias, as filas têm-se avolumado nos principais hipermercados do concelho de Ovar. Antes das superfícies abrirem, as filas chegam a ser compostas por várias dezenas de pessoas, embora na hora da abertura, 20 tenham direito a entrar automaticamente, e depois cada entrada obedece, de forma individual, a cada saída.
E desenganem-se aqueles que pensam que a vida de quem trabalha nos hipermercados é fácil.
Comecemos pelos seguranças que estão à porta dos estabelecimentos e que têm de colocar ordem, dado que as pessoas não sabem formar, muitas vezes, uma fila recta, verificando-se depois desentendimentos e picardias, quando o confronto não chega a tornar-se quase físico. Gabo-lhes a paciência porque muitos cidadãos revelam uma impaciência e uma incapacidade tremenda de compreender a dimensão social que os rodeia. Nestes dias, qualquer segurança terá que desempenhar as funções de psicólogo e de mediador de conflitos.
Dentro dos hipermercados, e apesar do limite de 20 cidadãos, a reposição e as caixas continuam muito activas sem parar de forma a assegurar a melhor capacidade de resposta possível. Apesar dos ajustes de horário, os trabalhadores destas casas não usufruem do direito de estar em quarentena porque é preciso abastecer as comunidades. E trabalham mais no duro do que antes. Se calhar, ainda têm que levar com a má disposição de alguns clientes insatisfeitos quando um ou outro produto não lhes aparece ou porque simplesmente não gostaram de esperar nas filas exteriores.
Por estes dias, quase à semelhança dos médicos (embora o papel destes se revele de uma essencialidade mais clara), os operadores dos hipermercados e os trabalhadores das indústrias alimentares são fundamentais para garantir o bem-estar das comunidades.
Imagem meramente exemplificativa retirada do site "A Voz do Operário"
E desenganem-se aqueles que pensam que a vida de quem trabalha nos hipermercados é fácil.
Comecemos pelos seguranças que estão à porta dos estabelecimentos e que têm de colocar ordem, dado que as pessoas não sabem formar, muitas vezes, uma fila recta, verificando-se depois desentendimentos e picardias, quando o confronto não chega a tornar-se quase físico. Gabo-lhes a paciência porque muitos cidadãos revelam uma impaciência e uma incapacidade tremenda de compreender a dimensão social que os rodeia. Nestes dias, qualquer segurança terá que desempenhar as funções de psicólogo e de mediador de conflitos.
Dentro dos hipermercados, e apesar do limite de 20 cidadãos, a reposição e as caixas continuam muito activas sem parar de forma a assegurar a melhor capacidade de resposta possível. Apesar dos ajustes de horário, os trabalhadores destas casas não usufruem do direito de estar em quarentena porque é preciso abastecer as comunidades. E trabalham mais no duro do que antes. Se calhar, ainda têm que levar com a má disposição de alguns clientes insatisfeitos quando um ou outro produto não lhes aparece ou porque simplesmente não gostaram de esperar nas filas exteriores.
Por estes dias, quase à semelhança dos médicos (embora o papel destes se revele de uma essencialidade mais clara), os operadores dos hipermercados e os trabalhadores das indústrias alimentares são fundamentais para garantir o bem-estar das comunidades.
Imagem meramente exemplificativa retirada do site "A Voz do Operário"
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